Ele hà umas gentes por ai, que têm o dom de estragar o dia a qualquer emigrante-exilado de partida! Hoje fui com o meu amigo Javier, visitar Garinoain e Catalain, dois pueblos aqui de Navarra. pelo caminho o Javier lembrou-se de parar em casa de uma amiga... cujo nome me olvidei ad eternum, a bela da senhora lá começou a falar até que nos ofereceu um café... ao que eu, exigi solo... lá tive de ouvir uma homilia de meia hora sobre as eminentes causas prejudiciais do cafe solo e a coisa continuou para vergonha do Javier, arrependido da sua brilhante ideia, ao que eu o olhava tentando apazigua-lo. A coisa enveredou pelo caminho do "jovenzinho que vai ser padre... tadinho tão novinho de 23 aninhos não mais..." Ao que eu anui com cara sorridente-pardacenta e com o interior negro como bréu, ainda que eu não faça a mínima de que cor será o bréu! A conversa rola... e os padres deviam casar... ai eu engulo em seco e aperto, dolorosamente o joelho, calando uns palavrões napolitanos, que são os piores que conheço, mas que se aplicavam muito bem á cena! O que vale, é que o Javier não tendo mais buraco para se enfiar, deu por terminada a conferência a solo da senhora. Não sei o que lhe deu, confessa ele. O passeio continuou, em amena cavaqueira, esquecendo o episódio degradante das nossas vidas!
Que raiva que me dá, quando me querem impingir um casamento. As gentes, devem pensar que os seminas, tadinhos, são uns... que não... e por isso vão para padres! Conho!
Mas seu até nem me meto na vida de ninguém, porque teimam em se meter na minha!? É que é muito diferente dizer que a Igreja podia ter o casamento opcional para os padres, de "os padres deviam casar".
Eu por "opção própria" não quis casar.Ponto. Por "opção própria" fui para o seminário.Ponto. Aceitei as condições de querer ser padre.Ponto. As aspas, têm a ver com precisões de fé, que agora não vêm ao caso. Porque teimam, as gentes, em querer impingir-me um casamento!? Detesto este DEVIAM. Se há padres, que quiseram casar muito bem, saem do ofício e são maridos extraordinários. A questão do casamento é disciplinar, não é dogma, para
já a Igreja decidiu assim e está decidido! Eu não posso fazer tudo o que me dá na veneta, esta é a condição humana. Não se pode ser, nem fazer muita coisa, só porque queremos, apetece ou desejamos. Esta é uma delas, é uma questão que compete à Igreja. Que cada um tenha lá a sua opinião pessoal, pois bem, agora que queiram me impingir a mim, manedjaketamole! Isto agora é a vontade do freguês queres ver! Ando com mulher para os que querem e deixo a gaja em casa para os que não querem! tô posssessso, com monte de ssssss...
Que raiva que me dá, quando me querem impingir um casamento. As gentes, devem pensar que os seminas, tadinhos, são uns... que não... e por isso vão para padres! Conho!
Mas seu até nem me meto na vida de ninguém, porque teimam em se meter na minha!? É que é muito diferente dizer que a Igreja podia ter o casamento opcional para os padres, de "os padres deviam casar".
Eu por "opção própria" não quis casar.Ponto. Por "opção própria" fui para o seminário.Ponto. Aceitei as condições de querer ser padre.Ponto. As aspas, têm a ver com precisões de fé, que agora não vêm ao caso. Porque teimam, as gentes, em querer impingir-me um casamento!? Detesto este DEVIAM. Se há padres, que quiseram casar muito bem, saem do ofício e são maridos extraordinários. A questão do casamento é disciplinar, não é dogma, para

3 comentários:
Apoiado, Concordo plenamente ponto.
Sem Bricadeiras, estou completamente de acordo
Querido amigo, a verdade é que quem se questiona muito e muito sobre esta questão, e que diz a bela da frase "OS PADRES DEVEM CASAR", são sempre os leigos... quem não tem nada a ver com o assunto directamente, as mulheres (sim, porque até há padres bem giros, e lá vem a (não menos) bela da frase "que desperdício"), etc. Quem, como dizes, "por opção própria" optou por outro caminho optou por "comprar" o pacote por inteiro, é isto não é? :)
O que a Igreja decidiu está decidido.
O mais difícil é escolhermos responsavelmente o caminho para a nossa vida.
Ninguém hoje abraça o sacerdócio à força. A escolha deste caminho é o corolário de um longo período de reflexão e discernimento.
A escolha de um caminho é a nossa responsabilidade!
Se alguém não concordar, que se manifeste, mas nada "te turbe, nada te espante", pois a vida é assim mesmo, uma paleta de ideias variadas, algumas certas, outras erradas!
Para quem achar mal o celibato dos padres, explica-se-lhe de quem foi a escolha. E mesmo que esbracejem e contestem, a escolha será sempre de quem escolhe!
Heloísa Preto
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