sexta-feira, 30 de abril de 2010

Intolerâncias

Constança Cunha e Sá, Jornalista
ARTIGO PUBLICADO NO CORREIO DA MANHÃ DE 20/04/2010

Um Estado laico não é um Estado anti-religioso, incapaz de compreender a dimensão pública da fé.

Como seria de esperar, a visita do Papa a Portugal já deu origem a uma pequena e comovente polémica sobre a tolerância de ponto decretada pelo Governo. Os fanáticos do costume decretaram que pretendiam trabalhar nesses três dias a bem da separação do Estado e da Igreja e – pasme-se – em prol da produtividade nacional que, na sua douta opinião, não pode ser abalada pela visita de um "líder religioso qualquer" que decida deslocar-se ao nosso país. Até a CIP e as centrais sindicais, esses pilares da nossa economia, se pronunciaram patrioticamente contra a decisão tomada pelo Governo, alertando para a crise em que vivemos e para a necessidade dos funcionários públicos contribuírem, com o seu trabalho, para o aumento da produtividade e para o desenvolvimento da pátria.

É evidente que este reconhecimento súbito do estado em que nos encontramos não deixa de ser salutar, sendo de esperar, nomeadamente por parte dos sindicatos, exemplos futuros de responsabilidade e compreensão pela situação em que se encontram as finanças públicas e a economia portuguesa. Custa-me a crer que sindicalistas, tão atentos aos custos da visita do Papa, se entretenham depois a promover greves que, para além de não levarem em linha de conta a crise em que nos encontramos, não contribuem certamente para o dito aumento da produtividade. Tudo isto seria um pouco ridículo – e é – se por trás destes nobres objectivos não se escondesse o velho preconceito contra a Igreja e o zelo anticlerical de meia dúzia de figuras públicas, sempre em busca de crucifixos nas escolas e de outros sinais religiosos no espaço público. Ao contrário do que tem sido dito, o que está em causa não é a neutralidade do Estado em relação às diversas religiões, mas a incapacidade de perceber que, num país de tradição católica, o Papa não é um "líder religioso qualquer", como tem sido amplamente referido.

Pretender equipar a visita de Bento XVI à visita de qualquer outro líder religioso (hindu ou muçulmano, como já vi defender) é não compreender a realidade portuguesa e desconhecer totalmente a sua história. Há uma ligação entre o País (e o ocidente, em geral) e a Igreja que um Estado laico deve saber reconhecer. Um Estado laico não é sinónimo de um Estado anti-religioso, incapaz de compreender a dimensão pública da fé. E a crer nalgumas coisas que por aí têm sido escritas, dá ideia de que o Papa, não lhe sendo retirado o direito de viajar pelo mundo, devia ter, pelo menos, a decência de o fazer clandestinamente. De forma a não importunar ninguém. Porque o problema é que este Papa, em particular, importuna.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

A "moda" das calças a meio do rabo!!

A Moda das calças a meio do babo está ai... a chamada "moda saggy"!

Por mim os miúdos até podem andar com as calças na cabeça, mas este fim de semana, incomodou-me ver um miudo com a "dita moda" vestida e baixar-se à minha frente para atar o teni, e então eis que diante de mim surgiu uma bunda enorme colorida que de facto me deixou perplexo e senti-me incomodado.
Para relembrar-me a infeliz recordação, hoje recebo um e-mail com uma teoria interessante sobre esta moda, pois eu só conhecia a teoria da moda da Calvin Klein, mas também é verdade que alguém já me tinha falado da teoria das prisões...
Mas para mim, a melhor de todas é esta nova teoria de que esta é uma moda gay... se de facto for verdade... então as nossas meninas, vão ter de imigrar para Espanha para encontrar noivo... é porque por estas bandas, a julgarmos pela massificação da moda, estamos em crise do "macho lusitano".

Passemos à apresentação das teorias:

1.PUBLICIDADE: MOSTRAR A MARCA BOXERS
As calças descaídas a mostrar o topo das cuecas vem dos anos 80. A Calvin Klein usa o modelo Mark Whalberg, conhecido como Marky Mark, para fazer publicidade à sua roupa interior. Ao longo dos quase 20 anos seguintes, as calças foram descaindo cada vez mais, chegando à moda feminina da calça de cintura rebaixada (hoje démodé) chegando ao nivel que hoje se observa na moda masculina: a calça a meio do rabo.

2.MÉTODO POLICIAL ANTI-FUGA
Uma das teorias da moda diz que, quando os polícias norte-americanos prendiam os membros dos gangues, para evitar que eles fugissem quando os encostavam à parede, os polícias puxavam as calças dos suspeitos para baixo. Como forma de protesto devido a este tratamento policial os jovens começaram a andar vestidos assim, até que chegou ao hip-hop. A moda que não surgiu no Hip-hop, foi massificada por este estilo musical.

3.MÉTODO ANTI-ENFORCAMENTO PRISÕES AMERICANAS
Outra teoria avançada é que a moda vem das prisões americanas, onde os presos não podendo usar cintos, para não se esforcarem, e tendo de usar a calças bastante largas, estas caem-lhes, dando origem a esta "moda prisional".

4.SINAL DE APTIDÃO PARA RELAÇÕES SEXUAIS GAYS
Uma teoria desta tendência, diz que ela nasceu nas prisões dos Estados Unidos. Os reclusos que estavam receptivos a relações sexuais com outros homens tiveram que inventar um sinal que passasse despercebido aos guardas prisionais para não sofreram consequências... Por isso, quem usasse calças descaídas por baixo do rabo estava somente a mostrar que estava disposto a ter sexo anal com outros homens...

Como a única teoria que conheço documentada é da Calvin Klein, fico-me com esta... mas (para mim), continua a ser uma moda absolutamente ridicula. contudo admiro aqueles rapazes por conseguirem manter aquilo sem cair... no minimo ablidosos!!

sexta-feira, 23 de abril de 2010

abraça a vida...

mais um video... partilha...

falta o tempo para "outros textos"...

ficam estas imagens que nos falam de um dos maiores dons que Deus nos deu: a Vida!!