sábado, 23 de junho de 2007

Ponte el Cinturón!

Ele em todos os paises...hà com cada maluco! Pois no Reino de Espanha, no Factor X, que é uma espécie de Idolos, apareceu a Silvia... e foi assim o seu casting:

Coisa linda! Mas a coisa não ficou por aqui, porque o público escolheu-a para ir a uma gala... já não sei de todos quem é o mais doido! Nasceu uma estrela!!

sexta-feira, 22 de junho de 2007

as igualdades das gentes...

Ele hà umas gentes por ai, que têm o dom de estragar o dia a qualquer emigrante-exilado de partida! Hoje fui com o meu amigo Javier, visitar Garinoain e Catalain, dois pueblos aqui de Navarra. pelo caminho o Javier lembrou-se de parar em casa de uma amiga... cujo nome me olvidei ad eternum, a bela da senhora lá começou a falar até que nos ofereceu um café... ao que eu, exigi solo... lá tive de ouvir uma homilia de meia hora sobre as eminentes causas prejudiciais do cafe solo e a coisa continuou para vergonha do Javier, arrependido da sua brilhante ideia, ao que eu o olhava tentando apazigua-lo. A coisa enveredou pelo caminho do "jovenzinho que vai ser padre... tadinho tão novinho de 23 aninhos não mais..." Ao que eu anui com cara sorridente-pardacenta e com o interior negro como bréu, ainda que eu não faça a mínima de que cor será o bréu! A conversa rola... e os padres deviam casar... ai eu engulo em seco e aperto, dolorosamente o joelho, calando uns palavrões napolitanos, que são os piores que conheço, mas que se aplicavam muito bem á cena! O que vale, é que o Javier não tendo mais buraco para se enfiar, deu por terminada a conferência a solo da senhora. Não sei o que lhe deu, confessa ele. O passeio continuou, em amena cavaqueira, esquecendo o episódio degradante das nossas vidas!
Que raiva que me dá, quando me querem impingir um casamento. As gentes, devem pensar que os seminas, tadinhos, são uns... que não... e por isso vão para padres! Conho!
Mas seu até nem me meto na vida de ninguém, porque teimam em se meter na minha!? É que é muito diferente dizer que a Igreja podia ter o casamento opcional para os padres, de "os padres deviam casar".
Eu por "opção própria" não quis casar.Ponto. Por "opção própria" fui para o seminário.Ponto. Aceitei as condições de querer ser padre.Ponto. As aspas, têm a ver com precisões de fé, que agora não vêm ao caso. Porque teimam, as gentes, em querer impingir-me um casamento!? Detesto este DEVIAM. Se há padres, que quiseram casar muito bem, saem do ofício e são maridos extraordinários. A questão do casamento é disciplinar, não é dogma, para já a Igreja decidiu assim e está decidido! Eu não posso fazer tudo o que me dá na veneta, esta é a condição humana. Não se pode ser, nem fazer muita coisa, só porque queremos, apetece ou desejamos. Esta é uma delas, é uma questão que compete à Igreja. Que cada um tenha lá a sua opinião pessoal, pois bem, agora que queiram me impingir a mim, manedjaketamole! Isto agora é a vontade do freguês queres ver! Ando com mulher para os que querem e deixo a gaja em casa para os que não querem! tô posssessso, com monte de ssssss...

quarta-feira, 20 de junho de 2007

Despedidas...

Vou arrumando papelada... passeando... fazendo despedidas. Hoje fui à faculdade dar alta da mesa da biblioteca... arrumar e entregar livros... tantos, nem me tinha dado conta! Despedi-me de professores, de colegas, de um ou outro funcionário que fiquei a conhecer... trocam-se palavras bonitas que nos engrandecem a alma. Passei uma última vez pelos anjos guardiães da luz... sempre gostei destes anjos. O chão continuava imaculado, como sempre o encontrei nos edifícios desta Universidade, às vezes até me dava raiva tanta limpeza! Cruzo o enorme campus, pelo caminho mais longo. Vou para correr o "autobus 4H"... Desisto e decido percorrer a Pio XII a pé. Vuelta del Castillo. Av. Baja Navarra. Carlos III e vou até o miradouro, deitar um último olhar pelos bairros da zona baixa da cidade.
Volto à residência... aqui ainda não é tempo de despedidas. Passo o tempo a organizar materiais... recolhendo roupa dispersa pela rouparia... esta quase na hora de ir! No coração cresce a tristeza de deixarmos os nossos companheiros de vida do último ano, e continuo a ouvir te echare de menos. As palavras fazem-nos sentir queridos, mas aumenta mais o desconsolo de uma partida, que é necessária, para que haja a alegria de reencontrar outros amigos, os de sempre, que nem 950km na distancia de um ano, chegaram para esquecer. Ate sempre. Ate já.

segunda-feira, 18 de junho de 2007

Passam os dias...

Ora... ele há manias para tudo! Algumas das minhas doideiras, quando estou com o burro amarrado, é comprar, passear, gritar, bater em alguém... mas hoje deu-me paras as arrumações, que para quem está de partida é óptimo! Desato a remexer a papelada... nestes dias é óptimo este tipo de selecção objectiva, porque nada interessa... e vai dai, deixo-me de sentimentalismos... eis que, olho para trás e o resultado é este:
... mas ainda não acabou... já lá vão dois sacos... mas o burro também já está solto!
Mas que raio... porque é que tenho sempre a mania de juntar papelada? e porque é que junto sempre tanto livro? E bugigangas... que raio de feitio...

domingo, 17 de junho de 2007

Jony e Casi... dois seminas perto de si.

Jony
De que servem as palavras se a casa esta vazia...
Casi
Estas mesmo espiritual.
Jony
et nunc tibi loquar, cornute!
Casi
Santa Maria.
Jony
Vives ai com algum bispo
Casi
Não porque?
Jony
Porque Santo António disse isto a um Bispo
Isto quer dizer: agora falarei para ti oh mitrado/poderoso/cornudo
Casi
Pois já percebi. Santo António andava possesso.
Jony
Dizem que o bispo estava distraído
Casi
É mesmo coisa de tuga, sempre a mandar uma boa no tempo oportuno… nós de facto temos mau génio de nascença.
Casi
Então os exames que tal?
Jony
O de arte crista correu muito bem
Casi
Então tens queda para a arte…
Jony
Sim… bem tenho de ir estudar…
Casi
Também eu… tenho exame de românico na segunda.
Jony
Românico! Isso é fácil…
Casi
Ai sim, então diz-me as características da escultura do 1º românico francês?
Jony
Está-se mesmo a ver, românico vem de Roma.
Casi
Já estas a meter a pata na poça e ainda só escreveste uma linha!
Jony
Ora França se frança tem romanico, Napoleão Imperador de França, Napoleão era um grande escultor…
Casi
Já vi que sabes, vai em paz.
Jony
Eu só estudei, ate as catacumbas e sobre as catequeses baptismais
Jony
o Bom Pastor, o fenix e o orante, a ancora
Casi
O Bom Pastor que está ligado ao Moscóforo, da arte grega do sec.V a.C..
Casi
E estudaste o crismon e o o tetramorfos, não?
Jony
Os amorini
Casi
Os Barberini
Jony
Putini…
Casi
Raios tapartini
Jony
4 Estações
Jony
Esta tem nome de pizza
Casi
Não… isso é de Vivaldi.
Jony
Ou de Mozart?
Casi
Não. Pisa é do renascimento.
Jony
Alguma coisa a Tchaikovski?
Casi
Não! Mozart, não era alemão? e Tchaikovski é Russo?
Jony
Ai não… paleo cristão.
Casi
De Tchaikovsky tens o Lago dos Cisnes.
Jony
Afinal… não correu muito bem.
Casi
Também tem umas estações para piano de Tchaikovski … agora nas catacumbas, eu optava pela de Priscila…
Jony
Ainda tens as catacumbas de S. Sebastião
Casi
De S. Sebastião só conheço a Ermida ai abaixo.
Jony
É na 3ªmilha da Via Ápia.
Casi
Para a via Ápia? Apanhas o 16 que passa por S. Bento
Casi
Dai Bento XVI, que mora ao fim da Via Ápia.
Jony
16 não. Esse é para o Cais do Sodrê.
Casi
Cais do Sodrê? Isso cheira-me a sotaque brasileiro.
Jony
Não. Isso é na Colina do Vaticano.
Casi
Quem? O Cais Sodré, ou a Via Ápia?
Jony
Onde o Papa mora.
Casi
O Papa moro? Mas não era alemão?
Jony
Não sei se sabes, mas dizem que o S. Pedro foi ali enterrado?
Casi
Onde? Ali ou na Cova da Moura?
Jony
No Vaticano
Casi
Coitado! Vê o que acontece quem vai ao Vaticano.
Jony
Dizem que fizeram um basílica enorme.
Casi
Vai a o vaticano e acaba enterrado.
Jony
Coitadinho. Aposto que S. Pedro foi lá para ver o Papa e morreu.
Casi
Não. Acho tinha ido lá por causa das obras. Morreu de desgosto só pode. Não gostou das obras da Basílica!
Casi
Pois! Por falar em obras, tu vens dia 24.
Jony
A igreja e inaugurada nesse dia
Casi
Qual igreja? A Basilica? Aquilo já não esta aberta a uns anos?
Jony
A da Amora
Casi
Ja esta pronta?
Jony
Não. Mas não estou a ver o que é que uma coisa tem a ver com a outra.
Casi
Pois... Tradções estupidas...
Jony
Mas é a maior igreja da Diocese e a segunda maior do pais.
Casi
Sim…uma grande paróquia. Com vídeos no Youtube e tudo!
Jony
Por amor de Deus… Poupa-me a humilhações.
Casi
Não te preocupes. Toda a gente sabe que a Amora é da Diocese de Castrata.
Jony
Por via das dúvidas, eu sou da paróquia do Faralhão.
Casi
Sempre gostaste daquela paróquia.
Jony
Claro. Sempre esteve no meu coração
Casi
Vou à missa.
Jony
Eu vou estudar. Adeus.
Casi
Beijos á prima.

sábado, 16 de junho de 2007

Sinagoga Nacional do Império de Alá

Corriam os anos louco de 1993 a 1995 e qui ça anteriores e posteriores, e viam-se crescer as seitas por tudo quanto era sitio... vai dai, a bela trupe de amigos de sempre, também criaram uma de se nome Sinagoga Nacional do Império de Alá.

O Hino rezava assim:


deus alá
deus alá
eu vou acender uma vela
queres lilás, verde, vermelha ou amarela
deus alá eu vou acender uma vela...

Todos juntos...
Obrigado Ana por esta recordação...
(não sei porque, mas este site vai sofrer uma retaliação... está aqui e está na televisão...)

sexta-feira, 15 de junho de 2007

Momentos

O tempo passa... e estão quase a chegar ao fim os 9 meses de estudo... exigentes muito exigentes! A etapa final é a mais dificil... a mais desejada... a mais sofrida... a mais vivida!
Começo a recolher coisas, e à memória e ao coração vêm acontecimento, pessoas, histórias.
Levo recordações, muitas... não terei saudades dos guisantes nem das alcachofras. Levarei amigos... cá dentro onde só a amizade pode chegar.
Falta uma semana! Uma semana para ir gravando a letras e imagens de ouro, o que só Deus nos pode proporcionar! Em cada rua que passo, a cada amigo que vou vendo, penso: será que nos voltaremos a encontrar!?
Até ao fim há que aproveitar... e ainda não é desta que assisto aos Sanfirmines!



Momentos

Há momentos nossos
Dos outros,
Teus
De ninguém.
Há momentos de riso,
De choro, de canto,
De pranto,
De encanto.
Há momento de fugir
E de ficar…
Há momentos de ódio
E para amar.
Há momentos,
E não há…
Há outros…
Em que não sei o que fazer!

Casimiro

quarta-feira, 13 de junho de 2007

Santo António de Lisboa, ofm

Nasceu em Lisboa a 15 de Agosto de 1195 e morreu em Pádua a 13 de Junho de 1231.
O seu nome de baptismo foi Fernando Martim de Bulhões e Tavera Azevedo, filho da fidalga D. Teresa Tavera, descendente de Fruela, rei das Astúrias e de seu marido Martinho ou Martins de Bulhões. D. Teresa nasceu em Castelo de Paiva e o marido numa terra próxima. Viviam em casa própria no bairro da Sé quando o recém-nascido veio a este mundo, no ano de 1145, embora alguns apontem como data de nascimento 1190 ou 1191.
Fernando frequentou a escola da Sé e até aos 15 anos viveu com os pais e com uma irmã de nome Maria.
Rumou a Coimbra, em 1211 quando contava com 16 anos, até ao mosteiro de Santa Cruz, onde tinha à sua disposição a melhor biblioteca monacal do País. Nesse tempo era a abadia de Cluny, em França, que possuía uma das maiores bibliotecas da Europa, com um total de 570 volumes manuscritos, porque ainda não tinha sido inventada a imprensa.
Aos 20 anos professou nos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho em Lisboa, no Mosteiro de São Vicente de Fora. Nesta ordem monástica prosseguirá os seus estudos teológicos.
O mundo cristão vivia intensamente a época das Cruzadas. A chamada «guerra santa» desencadeada contra o Islão. E da parte dos Muçulmanos dava-se a inversa, luta contra os cristãos. Ambos acreditavam que a fé os levaria à vitória. De Oriente a Ocidente os exércitos batalham, e neste turbilhão surgem novas formas de espiritualidade. Em 1209 Francisco de Assis (S. Francisco) abandona o conforto e luxo da casa paterna, para, com outros companheiros, se recolher numa pequena comunidade, dando origem a uma nova reflexão sobre a vivência do Evangelho. É a aproximação à Natureza, à vida simples e à redescoberta da dignidade da pobreza preconizada pelos primeiros cristãos. Em poucos anos, homens e mulheres, alguns ainda bem jovens e filhos de famílias abastadas e poderosas sentem-se atraídos por esta vida de despojamento e sacrifício, com os olhos postos no exemplo de Cristo. A Portugal também chegaram ecos deste novo misticismo.
Em Janeiro de 1220 são degolados em Marrocos, pelos muçulmanos, cindo frades menores (franciscanos) e todo o mundo cristão sofre um enorme abalado. A própria Clara de Assis (Santa Clara), praticamente da mesma idade que Santo António (nasceu em 1193 ou 1194) vai querer partir para Marrocos para converter os sarracenos, mas Francisco de Assis seu amigo de infância e seu orientador espiritual não lho permite.
Santo António, já ordenado padre, decide mudar de Ordem religiosa e também ele passa a envergar o hábito dos franciscanos. È nesta ocasião que muda o nome de baptismo de Fernando para António e vai viver com outros frades no ermitério de Santo Antão (ou António) dos Olivais, na altura um pouco afastado de Coimbra, nuns terrenos doados por D. Urraca, mulher do rei D. Afonso II.
Em meados de 1220 chegam, com grande pompa religiosa, ao convento de Santa Cruz de Coimbra, as relíquias dos mártires de Marrocos e esse acontecimento vai ser decisivo no rumo da vida de Santo António.
Parte para Marrocos, sentindo também ele que é chamado a participar na conversão dos chamados infiéis. Porém adoece gravemente e não podendo cumprir aquilo a que se propunha, teve de embarcar de regresso a Lisboa. Só que o barco é apanhado numa tempestade e o Santo vê o seu itinerário alterado ao sabor de uma vontade superior. Acaba por aportar à Sicília num período de grandes conflitos armados entre o Papa Gregório IX e o rei da Sicília, Frederico II. Relembra-se que várias regiões do que é hoje a Itália unificada eram reinos independentes e este ambiente de guerras geradoras de insegurança e perigos.
Em Maio de 1221 os franciscanos vão reunir-se no chamado Capítulo Geral da Ordem, onde Santo António está presente. No final os frades regressam às suas comunidades de Montepaolo, perto de Bolonha, onde, a par da vida contemplativa e de oração, cabe também tratarem das tarefas domésticas do convento. Aqui os outros frades reparam na grande modéstia daquele estrangeiro (Santo António) e jamais suspeitaram dos seus profundos conhecimentos teológicos. Findo aquele período de reflexão, como que um noviciado, os frades franciscanos são chamados à cidade de Forlì para serem ordenados e Santo António é escolhido para fazer a conferência espiritual. E começa a falar. Ninguém até ali percebera até que ponto ele era conhecedor das Escrituras e como a sua fé e os seus dotes oratórios eram invulgares.Pelo que se sabe quando começou a falar imediatamente cativou os outros frades e a sua vida seria a partir daquele dia de pragador da palavra de Cristo. Percorrerá diversas regiões da actual Itália, entre 1223 e 1225. Por sugestão do próprio São Francisco vai ser mestre de Teologia em Bolonha, Montpelier e Toulouse.
Quando S. Francisco morre, em 1226, Santo António vai viver para Pádua.
Aqui vai começar por fazer sermões dominicais, mas as suas palavras tão cheias de alegorias eram de tal modo acessíveis ao povo mais ou menos crente, que passam palavra e casa vez mais se junta gente nas igrejas para o ouvir. Da igreja passa para os adros para conter as multidões que não param de engrossar. Dos adros passa a falar em campo aberto e é escutado por mais de 30 mil pessoas. É um caso raro de popularidade.
A multidão segue-o e começa a fama de que faz milagres. Os rapazes de Pádua têm mesmo que fazer de guarda-costas do Santo português tal a multidão à sua volta. As mulheres tentam aproximar-se dele para cortarem uma pontinha do seu hábito de frade como uma relíquia.
Sentindo-se doente, o santo pediu que o levassem para Pádua onde queria morrer, mas foi na trajectória, num pequeno convento de Clarissas, a 13 de Julho de 1231 em Arcela, que Santo António partiu para a casa do Pai.
Depois, como é sabido, foi canonizado, em 1232, ainda se não completara um ano sobre a sua morte. Caso único na história da Igreja Católica. Já que nem São Francisco de Assis teve tal privilégio.
Os santos como Santo António, há muito que desceram dos altares para conviverem connosco, os simples mortais, que tomamos como nosso protector e amigo. O seu sumptuoso sepulcro, em mármore verde em Pádua, na igreja de Santo António é o tributo do povo que o amou e é muito mais do que um lugar de peregrinação e de oração. Através dos séculos, a sua fama espalhou-se por todos os continentes. No dia 13 de Junho de cada ano, Lisboa e Pádua comemoram igualmente a passagem por este mundo de um português que pregou a fé em Pádua e morreu em Arcela.
Como todos os santos é universal.

terça-feira, 12 de junho de 2007

Uma questão de cor...

Todos os dias, passam á nossa frente actitudes racistas, que matam, sem se dar por isso! Será que hoje, os homens ainda não perceberam, aque afinal a cor... é so uma questão de "ocasião".

segunda-feira, 11 de junho de 2007

Se... logo...

Problemas existenciais... que na era da tecnologica fazem todo o sentido!
Quem disse que a filosofia não pertencia ao reino informático!?

Obrigado Céu! Agora sempre estou para ver o teu comentário Luis.Lol
beijos á prima...

domingo, 10 de junho de 2007

Corpus Christi

Hoje, em muitas partes do mundo a Igreja celebra a Solenidade do Santissimo Corpo e Sangue de Jesus. Em Pamplona, depois da Missa houve a Procissão pela Cidade. De volta à Catedral, segundo uma secular tradição, houve o Baile de los Seises ante el Santissimo, uma dança executada por seis rapazes, que vestidos a rigor num traje palaciano de séc. XVIII, executaram as danças de inspiração medieval, numa atitude de profunda devoção e adoração ao santissimo solenemente exposto. Depois das palavras de despedida do Sr. Arcebispo, no pórtico da Catedral os Danzantes de San Lorenzo, encerraram os festejos, com um reportório cheio de movimento, que "enfeitiçou" o público.
Hoje com mais razão do que nunca faço minhas as palavras desta lindissima Oração de Santo Inãcio:

Anima Christi
(Alma de Cristo)

Alma de Cristo, santificai-me.
Corpo de Cristo, salvai-me.
Sangue de Cristo, inebriai-me.
Água do lado de Cristo, lavai-me.
Paixão de Cristo, confortai-me.
Ó bom Jesus, ouvi-me.
Dentro das Vossas chagas, escondei-me.
Não permitais que eu me separe de Vós.
Do inimigo maligno defendei-me.
Na hora da minha morte, chamai-me,
E mandai-me ir para Vós,
Para que Vos louve com os Vossos Santos,
Pelos séculos dos séculos.
Amen.


Santo Inácio de Loyola

Deixo-me Desafiar!

Deixo-me desafiar… mergulho dentro do tempo e do espaço e tento arrancar alguma coisa a corte de foice… outras menos exigentes

Eu quero: acreditar sempre no Amor.
Eu tenho: uma Alegria imensa de estar a caminho.
Eu acho: que o Homem foge de si mesmo.
Eu odeio: a hipocrisia.
Eu sinto: a presença de Deus em Ti.
Eu escuto: o Vento.
Eu cheiro: ainda a terra de África.
Eu procuro: a Fé.
Eu arrependo-me: do que ainda não tive tempo de fazer.
Eu amo: a Paz.
Eu sinto dor: quando sou traído.
Eu sinto a falta: por vezes de Gritar.
Eu importo-me: em não ferir o Outro.
Eu sempre: quero Ver.
Eu não fico: quieto.
Eu acredito: só em Deus.
Eu danço: só em sonhos!
Eu canto: muitas vezes… desde o levantar ao deitar. Ainda que não tenha muito talento!
Eu choro: muitas vezes: de alegria e de sofrimento!
Eu falho: muitas vezes.
Eu luto: pela Verdade
Eu escrevo: muito. Mesmo Muito.
Eu ganho: Tudo. Quando que me entrego.
Eu perco: Nada. Ganho semprealguma coisa.
Eu nunca: quero falhar, mas acabo por errar muitas vezes.
Eu confundo-me: com os movimentos artísticos do séc. XIX e do séc. XX. Lol
Eu estou: quase a sair daqui, graças a Deus.
Eu fico feliz: com os sorrisos dos meus sobrinhos.
Eu tenho esperança: de levar a paz e alegria ás pessoas que me rodeiam.
Eu preciso: sempre de Amigos á minha volta!
Eu deveria: ser mais Paciente.
Eu sou: umas vezes melhor que outras.
Eu não gosto: da falsidade.

Acho que é suposto desafiar seis pessoas. Que tarefa ingrata. Lol. Pois que sejam:
As vezes escrever uma definição… é mais difícil que um discurso

sábado, 9 de junho de 2007

As Viagens de Noe...

Ninguém disse que a vida era fácil... e o pobre do Noé, apanhado desprevenido, mesmo contra vontade, lá teve de juntar a bicharada na arca e partir para a aventura... A verdade, é que o Noé se deve ter enganado nas medidas, é que houve uns que ficaram mesmo de fora...Dizem as más linguas que as queixas de falta de espaço continuaram principalmente os da Classe Turistica.
Isto como tudo teve os sus dias... havia aqueles em que andava de vento em popa...

E outros andava a passo de Caracol, que como todas as criaturas, também teve o seu lugar na arca... Segundo a imprensa cor de rosa da altura... Noé, foi mesmo o Primeiro Pai Natal.
Foi numa destas longas noites de inverno que o Coelho se excedeu... e a seguir la veio a rebucada do Noé...O Pica-Pau sentido-se traido pela Pica-Paua, entrou num ataque de esterismo suicida! Foi o primeiro acto terrorista da História! Mas ainda assim o momento mesmo critico da viagem, deu-se quando a estupida da Galinha apanhou uma gripe!! Coisa rara e perigosa.
Acabada a chuva e acalmados os animos, já que o Coelho foi mesmo esfolado na Páscoa... o pessoal entrou em vacaciones... A desgraçada da Pomba, foi a unica a ter que fazer pela vida! Ainda hoje há quem a procure!
Por fim... até houve um retrato de familia... em que se deu os parabens a todos... inclusive ao Pica Pau, recuperado e casado em segundas núpcias com a galinha, já que o galo se tinha marchado numa noite fatidica de Dezembro!

sexta-feira, 8 de junho de 2007

Ser poeta, ou não o ser.

Um dos meus gostos pessoais é a poesia. Ler, meditar e escrever poesia, é como transformar-me em palavras, e conhecer-me melhor do que me conheço. Não sei se para a escrita o talento é muito grande… mas isso também pouco importa! Este gosto que já vem de alguns anos a esta parte, e foi crescendo aqui neste ano de “exílio” em Navarra, onde a poesia foi tantas vezes esse refúgio e lugar de encontro entre mim e Deus.
Nas minhas aulas de Teoria das Artes, falamos longamente da obra de Talkien e com ele aprendi que o mito não é produzir contos extraordinários, o mito é antes fazer com que o impossível seja de facto verosímil, ou seja, seja perfeitamente real. Eu acho que a poesia, é o reino do mito, onde desconcertadamente “tudo o que não é possível” passa a ser completamente verdadeiro. Acho que a poesia é a realização do mito por excelência.
A uns tempos atrás, foi-me pedido um poema e eu escrevi-o. Aconteceu algo de que já não falo, pois está sanado no meu coração, ainda que deixasse marcas profundas, inolvidáveis. Porque como diz o Dr. Santiago Hernández, “a poesia é esse lugar, onde o poeta pode deitar mão de tudo, e transforma o assombroso em possível. A poesia é esse canto do mundo em que um homem transforma o que “não pode ser” em si mesmo, e então o que não era ganhou vida”. Meio mundo não entende estas palavras, e transforma as palavras do poeta, que eram então o seu ser, em linguagem comum. Mas as palavras de um poeta não são usuais, pois elas são a capacidade de traduzir essa “fome e sede de Infinito de um poeta”. Mas, se a letra mata o Espírito vivifica. As palavras de um poeta, só se percebem quando nos deixamos penetrar pelo espírito, porque o poeta é artista em fazer esconder as verdadeiras palavras atrás de nuvens de letras. Há que saber sair da pobreza de um Eu, e deixar-se guiar pelo espírito, para alcançar esse “Reino de aquém e de além dor” do qual não há mapas a decifrar.
Mas já disse a nossa grandíssima poetisa Florbela Espanca que “ser Poeta é ser mais Alto, é ser maior do que os Homens”, por isso, acho que os poetas nunca serão totalmente compreendidos. Eu não sou poeta. Não sou capaz de aí chegar. Tenho o coração carregado de amarras que não me deixam ganhar as necessárias “asas e garras de Condor”. Quero corta-las, ainda que alguns teimem em atá-las. Voltarei a desfazer os nós e tentar chegar a esse reino lá longe, onde só um poeta pode ter “manhãs de ouro e de cetim”, onde pode “condensar o mundo num grito” e até, escrever em “cinzas de cristal”.
O Caminho Solitário dos Poetas...

quinta-feira, 7 de junho de 2007

Para animar o dia...

Como eu sempre digo... as "gajas" quando querem... são terriveis!

quarta-feira, 6 de junho de 2007

As visões do Ministro...

Eu de facto... ficava preocupado como o senhor Ministro, já que segundo a Cartografia Oficial do Concelho de Ministros apresenta situações graves nos pais principalmente Al Sul:
Isto de uma pessoa ser um homem de visão tem os seus inconveniente... como não se preopcupar, quando se olha e só se vê isto, a partir de Al Cântara: Logo á saida da Ponte sobre o Tejo, a situação de excepção dos territorios desérticos do sul do país, começam a apresentar as suas particularidades, tanto que, o Ministro teve de pedir á Direcção Geral de Viação, para introduzir sinalética de trânsito, num regime de excepção, própria para estes territórios de Al Tagus:Ali na zona do cruzamento de Pegões, o problema é sempre o mesmo... não admira que o Senhor Ministro veja com maus olhos a instação do Aeroporto nesta zona, pois só iria complicar esta situação já de si catastrófica! Isto é o que se vê diariamente o Ministro em Al Pegum:
Convenhamos que com tanto problema de trânsito, muito bem fez o senhor ministro em abrir as linhas de metro a sul do tejo... uma obra fantástica... já que fazer um metro com tanta areia é muiro mais complicado do que fazer sobre água, como aconteceu no Terreiro do Paço... digam lá que o nosso ministro não é, um ministro Al Maneira!
Facilmente se identifica da direita para a esquerda: Al-Pinho, Al Kalino, Al Lino, Al Sócretino.

Bem...mas a região de Al Em Tejo, nunca se sentiu longe do seu Ministro preferido, já que ele aí este presente em todos os momentos... Obrigado Senhor Al Ministro, como dizemos no deserto da margem Sul.
Aviso aos amigos Al Nómadas: Este Bolog será encerrado pelo Ministério das Obras Públicas ou da Educação em alguns dias... Obrigado.

Azeitão terá Novo Pároco

Anuncia-se a todos os senhores leitores, incluvise aquele que nada têm a ver com isto... que o Reverendissimo Senhor Bispo de Setúbal, D. Gilberto Délio Canavarro dos Reis, nomeou o Reverendo Pe. Luís Miguel Matos Ferreira como Pároco das Paróquias de S.Simão e de S. Lourenço de Azeitão.
A Tomada de Posse será dia 1 de Julho pelas 10h na igreja de S.Simão, em Vila Fresca de Azeitão e na igreja de S. Lourenço, em Vila Nogueira de Azeitão, no mesmo dia pelas 11.30.


Ora muitos parabéns Padre Luis... continuarei a rezar por ti.

Rev. Pe Luis Ferreira.

terça-feira, 5 de junho de 2007

As tristes noticias...

Amigo… quero dizer-te que sai do Seminário...
Acho que esta é uma das frases mais tristes, que ouvi na minha vida.
Quando entramos no seminário, abre-se uma nova História dentro de nós. É como se nascêssemos de novo. Ganhamos uma nova família, com a qual passamos a viver 24 horas por dia.
É quase um Big Brother, sem câmaras.
Vivemos momentos alegres, tristes e alguns de profunda dor. Mas toda esta História, que se desenrola á volta do seminário, une-nos, transforma-nos… Nunca mais voltaremos a ser os mesmos.
A dada altura, percebemos que os nossos companheiros de caminho, são mais do que companheiros, passam a ser irmãos, já são fazer parte de nós. Acho que é difícil perceber a profundidade destas palavras. Por isso, quando hoje vi escrito no ecrã do computador: Amigo… quero dizer-te que sai do Seminário, é como se o “meu” mundo se transformasse num único segundo. A tristeza invade-me sem pedir permissão e o ânimo esvai-se entre os segundos, como se nunca estivesse estado aqui! Tal como se sentisse a partida de um irmão, as lágrimas dançam nos olhos, fazendo com que estas teclas ganhem uma quarta, quinta, sexta, e não sei quantas dimensões.
A amizade permanecerá… mas qui ça, a dor da partida permaneça também.
É a terceira vez, que passo pelo mesmo, a primeira saída, ainda permanece viva como no momento em que aconteceu.
Continuarás sempre no meu coração Pakisi. Tenho uma profunda tristeza de não ter estado contigo este ano, de não ter vivido a teu lado, as amarguras da saída.
Sei contudo, que Deus se nos faz passar por isto, é porque na Sua Infinita Sabedoria, sabe que é o melhor.
Continuarás no meu coração e na minha oração. E não te esqueças, lá longe, naquele continente lindo que é Africa, onde eu fui tão feliz, que tens aqui… para sempre… um irmão! Obrigado pelo tanto que me deste, perdoa-me pelo nada que retribui.
Pakisi

segunda-feira, 4 de junho de 2007

O deserto do Sul do Tejo, na arte...

Lá vou eu bater outra vez nesta tecla gasta... mas a poesia vale o sacrificio.

Para os amantes da poética nacional, aqui vão uns versos de fino recorte literário...

Olhando para Lisboa ali tão perto
Lá no alto, de cabelos ao vento
Cristo-Rei foi pregar para o Deserto
Mas deixou os camelos em S. Bento