sábado, 5 de abril de 2008

Drave...

Podias ir connosco a Drave.
Acabei por me deixar conquistar e lá fui acampar com o Clã do 415.
Convenci-me que se estamos ao serviço do Povo de Deus, temos de fazer estes pequenos sacrificios, pois é para eles que somos seus ministros... Pelo caminho, repetia vezes sem conta "onde me fui eu meter"...
Por fim, e depois de umas quantas vezes perdidos pelas serras lá encontramos a "terra prometida": Drave.
Ao chegar, deparei-me com um espectaculo deslumbrante. Uma aldeia enterrada no meio da intercepção de vários montanhas... Simplesmente fascinante.

Depois foi toda uma aventura de acampar, a que não estou nada habituado.Mas foi excelente estar com aqueles miúdos fantásticos, que me fazem agradecer a Deus a opção de vida que tomei. Ao Senhor Diácono não faltou nada. Acabo sempre por receber muito mais do que aquilo que dou. É óbvio que também contribui para o êxito da missão. Dado o pouco talento para a armação de tendas e para a culinária, orgazinei duas fogueiras, uma para cada noite, dignas de uma verdadeira noite de S. João. Ou talvez nem tanto...
Na memória, ficam os precalços da carrinha, da chuva e da queda de granizo... No coração, os dias que o 415 me proporcionou, e que por mais que tente não conseguirei retribuir.

Só tenho de agradecer a Deus, o tanto que Ele me dá e que tão pouco mereço.

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