segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Abra-se o Céu: e chova-nos o Justo

Em cada Natal é impossível não me lembrar do "longínquo" Nascimento do Senhor do ano 2000. Nesse ano andava eu pelas terras de Moçambique, e dei por mim a sentir falta do frio de natal, imagine-se! Mas o Natal africano não tem nada de frio, pelo contrário, é muito quente.
O que não senti falta, foi das correrias comerciais europeias, e até dei graças a Deus, não ter que passar pelo “sufoco dos presentes”. Na verdade, sempre tinha detestado ter de comprar “para oferecer, porque senão parece mal”.
Nesse natal descobri, que afinal eu não comprava nada para Aquele que fazia anos: Nosso Senhor Jesus Cristo, e que afinal a Ele nunca lhe tinha parecido mal eu me ter esquecido d’Ele 23 anos seguidos. Nunca se importou com a minha indiferença e nasceu para mim, ano após ano!
Foi preciso ir a África para descobrir o que era o Natal!
Quando voltei um ano depois, continuei a ignorar as prendas de Natal, acho que de facto a algumas pessoas lhe pareceu mal darem-me presentes e eu retribuir com um cartão. Mas nesse cartão escrevi e ainda esboço um desejo que brota do mais íntimo do meu coração:
“Que neste Natal, deixes Jesus nascer nas palhinhas do teu coração, e assim em ti, Ele encontre o abrigo, que em cada Natal muitos lhe recusam”.
Santo Advento,
Na alegria deste Menino que nasce, de novo, para nós.

1 comentário:

AnokasCris disse...

Numa das homilias do Padre da minha Paróquia (ai quem será?), ficaram-me umas palavras no pensamento "Que vou eu oferecer a Jesus? Sim porque é Ele que nasce... Assim como quando faço anos recebo prendas, no natal também Jesus gostará de receber prendas.." :)

O consumismo da sociedade onde vivemos faz-nos esqueçer o verdadeiro sentido do Natal. Natal não é tempo de comprar prendas, mas sim de abrir o coração a Jesus Cristo que nasceu por nós!