segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

à moda do Mário.

Um dia destes uma amiga minha mandou-me um mail, e no final escreveu: “este e-mail é à moda do Mário, isto é, não carece de resposta”.
Vai dai veio-me a ideia, de dedicar um post ao meu amigo Mário, que é uma das pessoas mais fantásticas que eu conheço, e que de certo, existem neste mundo.
Mas engane-se que esta prelenga, vai ser um daqueles discursos apoteóticos, nada disso, porque se assim fosse, não seria um post à moda do Mário, até o homem em questão não é nada convencional…Mas afinal o que é um mail à moda do Mário? Perguntais vós, e com razão.
É que o meu amigo, considera e muito bem, que quando nós mandamos um mail ou uma mensagem do tipo:
“Mário, amanhã podemos ir almoçar à Gulbenkian. Abraço.”
A coisa está totalmente acertada. Ora, se concluímos com um abraço, é porque encerramos a conversa e a combinação é tida como certa, caso contrário não dávamos logo o abraço, e por isso, a conversa não estava encerrada. Isto é logico, ou não?
Mas, descobri que afinal há montes de coisas à moda do Mário.
Por exemplo, quando se arruma os dossiers na última prateleira de uma estante, nada melhor do que usar uma cadeira de escritório com rodas… isso é arrumação à moda Mário. Se cair, também é normal, e se for com apoteose, pode ser que experimente uma queda à moda do Mário.
Mas lembre-se sempre com muito estilo.
Quanto a quedas, a melhor queda à moda do Mário, é a saída do banho. Experimente, vai gostar.
Quando quiser chamar a atenção, e ninguém lhe ligar nenhuma, não precisa de fazer mais sapateado, nem dançar sevilhanas. Faça assim, desligue-lhe o ecrã do computador ou de outra máquina qualquer. Se sair um fumo do ecrã, e se ouvir um ruído surdo, conseguiu, realizou uma chamada de atenção à moda do Mário.
E pronto, tem um rol imenso de modos e modelos de fazerem coisas banais, mas com estilo. Força ai, e vivam à moda do Mário.
Abraço migo.

1 comentário:

Anónimo disse...

Olá Casih.

Ainda bem que existe o teu blog, para em certos momentos poder ir desanuviar ideias e ler os teus textos.

No meio de toda esta guerra que estou a viver, consegui rir, com o que escreves-te e com tudo o que a memoria me fez reviver.
Obrigada por estares sempre aí.